Pessoas se recusam a se vacinar e deixam mais de 70 mil doses estocadas no Amazonas

Dois meses após o início da vacinação, o Amazonas tem cerca de 75 mil doses de vacinas contra a Covid-19 guardadas na Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas reservadas para as pessoas dos grupos prioritários que não procuraram os postos de vacinação até esta sexta-feira (12). Dos 96 mil profissionais de saúde, 12 mil não se vacinaram, sequer receberam a primeira dose, muitos alegando questões ideológicas e outros argumentam que estão aguardando a chegada de vacinas da Johnson & Johnson, considerada mais eficaz e que exige apenas uma dose. Há também os que recusam vacinar seus velhinhos e outros que não têm mobilidade para ir até imposto de vacinação e que não conseguiram ser alcançados pelos vacinadores nas buscas que fazem de casa em casa. O movimento anti vacina e as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a Coronavac também contribuíram para esse quadro.

Regras precisam ser mudadas

E pelas regras do Ministério da Saúde, essas vacinas estocadas não podem ser usadas em outras pessoas que não estejam nos grupos prioritários. A classe política poderia agir para mudar essas regras e fazer com que essas vacinas cheguem ao grupo de 50 a 59 anos.

Mudanças na Assembleia

A deputada Alessandra Campêlo (MDB) está de malas prontas para assumir a Secretaria Estadual de Assistência Social ou a Secretaria de Educação, abrindo vaga para o suplente Ângelus Figueira. A mudança não é confirmada e nem desmentida por pessoas próximas da parlamentar e estaria prevista para acontecer no início da próxima semana. Quem está próximo a deixar a Casa, mas de forma definitiva, é o deputado Josué Neto que vai assumir como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Por enquanto, Josué continua despejando posts de apoio incondicional às manifestações de Bolsonaro.

Fura-filas da vacina

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, foi afastado do cargo pelo governador Romeu Zuma, após denúncia de que ele teria furado a vila da vacina.Em Manaus, a Justiça Federal não definiu sobre os fura-filas, do qual fazem parte, entre outros, as irmãs Lins, a secretária Municipal de Saúde, Shadia Fraxe e o secretário de Limpeza Pública da Prefeitura de Manaus, Sabá Reis.

Segundo turno na eleição da Ufam

Os professores Sylvio Puga e Marco Antônio Mendonça vão disputar o segundo turno das eleições para reitor da Ufam nos dias 24 e 25 de março. O primeiro turno, encerrado ontem (11) apresentou o seguinte resultado: Puga teve 43,7% dos votos; Marco Antônio 32,33% e Andrea Waichman 23,90%. A eleição foi on line e apresentou alto índice de abstenção.

O desafio das motos

A pandemia expôs o barulho ensurdecedor das motos. Com as descargas alteradas cruzam a cidade de norte a sul sem que nenhum órgão de fiscalização tome nenhuma atitude.

Defesa da Zona Franca

A Câmara de Deputados aprovou ontem (11) o texto da PEC Emergencial, mas não alterou o que as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação pediam: retirar o item que prevê a redução dos incentivos fiscais para elas. Ficaram mantidos apenas os incentivos da ZFM. Isso significa pelo menos duas coisas: ou as empresas migram para Manaus para manter competitividade ou retornam a seus países de origem. Empresas do setor são gigantes como a IBM, a Claro, Vivo e TIM, a Microsoft e a Totvs.

Expectativa de votação

Está prevista para a próxima terça-feira (16) a votação do Projeto de Decreto Legislativo, apresentado pela bancada amazonense, para suspender a decisão do governo de Jair Bolsonaro de reduzir a alíquota do Imposto de Importação de bicicletas no país. Essa redução atinge diretamente o polo de duas rodas da Zona Franca de Manaus e aproximadamente 400 empresas em todo o país.

Atitudes de Bolsonaro impedem investimentos na Amazônia

O Observatório dos Direitos Humanos recomendou ao presidente dos EUA, Joe Biden, que não autorize a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) enquanto não houver compromisso de preservação da Amazônia e suas populações. A falta de compromissos do governo Bolsonaro com a região, está barrando uma das suas principais metas da política externa.

Fonte: Portal Único

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