Omar Aziz é eleito presidente da nova Comissão de Segurança Pública do Senado

“Vamos valorizar o trabalho das pessoas que trabalham lá na ponta da segurança pública, fazendo a atividade-fim. Quem trabalha na segurança pública não tem feriado, não tem Natal e nem Ano Novo”, disse Omar

Composta por 19 membros, a comissão será permanente e as reuniões ocorrerão às quintas-feiras

O senador Omar Aziz (PSD-AM) foi eleito presidente da nova Comissão de Segurança Pública, criada neste ano pelo Senado. O novo colegiado tratará de assuntos variados que vão do crime organizado ao combate à corrupção. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) será o vice-presidente.
Como presidente da Comissão, o senador traçou algumas das pautas que irá defender: a valorização dos servidores da Segurança Pública, reforço nas fronteiras, a criação de uma polícia hidroviária, etc.

Segurança nas fronteiras

Sobre as fronteiras. O senador disse que o Brasil tem 25 mil homens das Forças Armadas que poderiam contribuir mais na proteção das nossas fronteiras. “Com a tecnologia de hoje, é possível fazer a prevenção e combate ao tráfico de armas e drogas com um grande mutirão e união entre Forças Armadas, Polícia Civil, Polícia Militar e Federa”, citou.
Omar lembrou que existe Polícia Rodoviária Federal que patrulha as estradas, mas os cursos de rios estão descobertos e ele sugere a criação de uma Polícia Hidroviária Federal para combater o tráfico de armas e drogas, principalmente nas fronteiras.
Busca de soluções

“Vamos debater e levar soluções concretas para o Fundo Nacional de Segurança Pública”, completou o senador do Amazonas.

A Comissão de Segurança Pública atuará dentro de variados assuntos, incluindo alguns que eram de responsabilidade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), como questões relacionadas aos corpos de bombeiros militares e às polícias, incluídas a marítima, aeroportuária e de fronteiras.
O rol de atribuições abrangerá as partes de inteligência de segurança pública; políticas públicas de prevenção à violência e de promoção da paz social; combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro; prevenção, fiscalização e combate ao tráfico de drogas; controle e comercialização de armas e proteção a testemunhas e a vítimas de crime; cooperação técnica e adesão a acordos internacionais na área.

Crime organizado

O colegiado será responsável pelo recebimento e a avaliação de denúncias relativas ao crime organizado, narcotráfico, violência rural e urbana; fiscalização e acompanhamento do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social; controle periódico do andamento do Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social.

Fonte: Portal Único

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