‘Banditismo. Isso é invasão de privacidade’, diz Guedes após ter celular hackeado

Foto: Divulgação

BRASÍLIA — Um dia após ter o celular hackeado, o ministro da Economia, Paulo Guedes , classificou a ação como “um retrocesso enorme” quando estão “querendo reconstruir o país”. Nesta tarde, a Polícia Federal (PF) prendeu quatro pessoas acusadas de crimes cibernéticos, um deles suspeito de ter invadido o celular do ministro da Justiça, Sergio Moro.

— Isso é o banditismo. Isso é invasão de privacidade, isso é um retrocesso enorme, isso é o uso de coisas destrutivas. Estamos querendo reconstruir o país e tem, infelizmente, marginais, bandidos que ficam fazendo este tipo de coisa. Mas vamos para frente — disse Guedes, nesta terça-feira, após participar da cerimônia de lançamento do Programa do Novo Mercado de Gás, no Palácio do Planalto.

Por volta de 22h30 de segunda-feira, o telefone do ministro entrou para o aplicativo de mensagens Telegram. Depois, a assessoria de Guedes informou que o ministro teve ocelular clonado.

Nesta terça-feira, a PF deflagrou a Operação Spoofing e cumpriu ainda sete mandados de busca em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto.

As prisões ocorreram durante o curso das investigações sobre a invasão do celular de Moro. A partir de agora, a PF tentará descobrir se os presos têm alguma relação com o vazamento de conversas do procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba. O inquérito está sendo conduzido pela Diretoria de Inteligência.

Fonte: O Globo

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