7 de Abril – Dia Nacional do Jornalista!

O Dia do Jornalista é comemorado no Brasil no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico, maçom e jornalista, brasileiro de origem italiana, que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, no dia 7 de abril de 1830, durante uma passeata de estudantes em comemoração aos ideais libertários da Revolução Francesa.

 Profissional incansável, dinâmico, disposto, atento, inteligente, a serviço da notícia, da informação e dos fatos.

 Profissão diariamente trabalhada com dedicação, determinação, vontade, compromisso em cumprir com o papel devidamente pautado na ética, no trabalho árduo e diário e principalmente, pautado na responsabilidade com a notícia e com tudo aquilo que divulgar.

 O jornalista tem uma função social muito importante dentro da sociedade ou de uma comunidade, informa, promove a reflexão, a crítica e incita debates. Difundindo ideias, os fatos e informações com clareza, rapidez e precisão, a ponto de sintetizar em apenas uma frase tudo aquilo que quer falar.

 Por vezes denunciando, auxiliando a comunidade e assim, colaborando para uma sociedade mais justa e democrática. E dessa forma não podemos desconsiderar o seu importante papel, pois sem dúvida alguma, possui uma admirável influência sobre todos nós, seja agindo direta ou indiretamente.

JORNALISTA, POLÍTICO E MÉDICO ÍTALO-BRASILEIRO – Líbero Badaró

Data desconhecida, 1798, Laignelia, Itália 21/11/1830, São Paulo (SP)

Giovanni Battista Líbero Badaró (ou Dr. João Batista Líbero Badaró), jornalista, político e médico, formou-se pelas universidades de Turim e Pávia, na Itália.

Chegou ao Brasil em 1826, aos 28 anos de idade. Estabelecendo-se em São Paulo, filiou-se à corrente liberal que pregava a autonomia para o Brasil e participou de lutas políticas ligadas à independência.

Em 1829 fundou o jornal periódico “Observador Constitucional” onde denunciava os desmandos e excessos cometidos pelos governantes. Já no primeiro dia de circulação, escreveu: “Não devia vegetar no Brasil a planta do despotismo”.

No dia 20 de novembro de 1830, Badaró sofreu um brutal atentado à bala. A primeira pessoa a socorrê-lo foi o estudante de direito Emiliano Fagundes Varela, pai do futuro poeta Fagundes Varela. Suas últimas palavras foram: “Morre um Liberal, mas não morre a Liberdade”. No dia seguinte estava morto.

Um alto funcionário do Judiciário imperial chegou a ser processado como mandante do crime, mas foi absolvido, por falta de provas. Segundo historiadores, a ordem para matar Badaró pode ter partido do próprio imperador dom Pedro 1º.

A contribuição de Líbero Badaró para a defesa da liberdade de expressão vai além da tragédia pessoal. É seu um dos primeiros escritos publicados no Brasil em defesa da liberdade de imprensa, refutando sempre a tese de que os abusos praticados pela imprensa justificariam o cerceamento da liberdade.

Com sua morte, aumentaram o descontentamento e as manifestações de protesto contra o absolutismo de D. Pedro 1º, que abdicou em 7 de abril de 1831.


(A:FC/R:FC)
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Fonte: Rede Colmeia

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